A partir de dados etnográficos e descrição das espacialidades das festas de forró eletrônico ao sul do Ceará, discutimos como, a despeito das informações excessivamente marcadas pela polarização entre masculino e feminino nas músicas e no palco das festas, a etnografia e a textualização a partir da presença contínua e dialógica com seu público podem lançar luzes sobre diferentes formas de agência, hierarquias não lineares, diferenciação e trânsitos espaciais complexos nesse ambiente "rural" de anonimato.Using ethnographic data and the description of spatialities at electronic forró dance events in the Cariri (CE) region, we discuss how (in spite of the excessively polarization between male and female in the music and the stage performances at forró dance parties) ethnography and the textualization of its continued presence and dialogue with its audience can shed light on different forms of agency, non-linear hierarchies, and complex spatial transits in this rural environment of "anonymous enactment.
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Marques, R. (2014). Quem “se garante” no forró eletrônico? - produzindo diferenças em contextos de fronteira e ebulição social. Cadernos Pagu, (43), 347–383. https://doi.org/10.1590/0104-8333201400430347
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