No Brasil, os povos originários e a população negra, especialmente as comunidades quilombolas, vêm sofrendo acentuadamente por serem grupos vulnerabilizados diante da conjuntura produzida pela pandemia de COVID-19, ocupando posições alarmantes nos índices de mortalidade pela doença. Este artigo tem como objetivo central refletir os impactos da pandemia sobre as comunidades quilombolas no estado do Ceará, traçando um panorama a partir da realidade vivida em diferentes regiões cearenses e que partem especificamente do Quilombo Sítio Veiga (Sertão Central), Quilombo de Alto Alegre (Região Metropolitana) e do Quilombo do Cumbe (Litoral Leste). Como pressupostos metodológicos, alinhavamos em sua construção os relatos etnográficos, frutos das vivências in loco dos próprios autores, que também são pesquisadores da temática, lideranças e moradores das respectivas comunidades quilombolas.
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Silva, A. M. E. da, Ferreira, A. J. da S., Nascimento, J. L. J. do, & Rafael, F. L. F. (2020). Notas sobre pandemia e saúde quilombola. Cadernos de Campo (São Paulo - 1991), 29(supl), 235–243. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v29isuplp235-243
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