Partindo da constatação de que mesmo as dissertações e teses defendidas nos programas de pós-graduação em ciências sociais e humanas em geral, bem como especificamente na subárea de ciências sociais e humanas dos programas de saúde coletiva, são cada vez mais padronizadas de acordo com o modelo IMRaD (Introdução, Materiais ou Métodos, Resultados e Discussão) e com os “bons conselhos” de Umberto Eco dados no seu livro Como se faz uma tese, nós aqui defendemos a tese da diversidade e pluralidade das formas de escrita acadêmica/científica, procurando resgatar aquelas que caíram em desuso (e.g.: cartas e diálogos) e incentivar a proliferação daquelas que estão em pleno florescimento (e.g.: escrevivências e relatos de si). Visando a sermos coerentes com a nossa própria proposta, nós nos valemos de um amálgama de gêneros ao longo das seções do texto, dialogando criticamente com a literatura dita especializada sobre a temática. Para realizar esse intento a contento, a premissa que nos guiará será a da interdisciplinaridade entre ciências sociais, humanidades e literatura.
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Mendonça, A. L. O., & Figueiredo, N. N. (2023). Como se faz uma tese... descolonizada. Revista de Estudos AntiUtilitaristas e PosColoniais, 12(2), 7. https://doi.org/10.51359/2179-7501.2022.253809
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