Animais errantes são um problema de saúde pública para a maioria das cidades do mundo. A urgência em se difundir o conceito de guarda responsável, bem como a necessidade de medidas eficazes para solucionar problemas relacionados ao grande número de animais errantes, justifica a necessidade de trabalhos que objetivem este fim. Neste sentido, um estudo foi desenvolvido na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, no município de Seropédica - RJ. Em julho de 2011, foi realizado um trabalho de análise parasitológica de fezes de cães errantes. Em agosto, foi feita campanha de vacinação antirrábica. Em outubro do mesmo ano, foi realizada a primeira feira de adoção de animais errantes. Das onze amostras de fezes analisadas, sete mostraram-se positivas para Ancylostoma spp. e quatro positivas para Dipylidium caninum. Durante a campanha, foi observado um grande contraste entre interesses. A feira de adoção de animais realizou quatorze adoções, entre cães e gatos. A contaminação ambiental é um dos problemas graves de saúde pública aos quais populações de animais errantes estão envolvidas. Ficou evidente a necessidade de um maior debate quanto à importância da castração para a diminuição do problema. A ferramenta da educação, mais uma vez, surge como a medida mais eficiente para controle e resolução desta questão.
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Joffily, D., Souza, L., Golçalves, S., Pinto, J., Barcellos, M., & Alonso, L. (2013). MEDIDAS PARA O CONTROLE DE ANIMAIS ERRANTES DESENVOLVIDAS PELO GRUPO PET MEDICINA VETERINÁRIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO. Revista Em Extensão, 12(1), 197–211. https://doi.org/10.14393/ree-v12n12013_rel16
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