O diálogo aqui proposto visa discutir os processos de continuidade da colonização na esfera epistemológica e as vinculações dessa realidade à formação dos indivíduos de grupos sociais historicamente marginalizados (negras/os, indígenas, oriundas/os de bairros periféricos, pequenas cidades do interior) que atualmente estão acessando as Universidades a partir das políticas e ações afirmativas. A nova realidade dessas Instituições evidencia a necessidade de estratégias de formação que atendam as necessidades de transformação, que altere suas ações de maneira a acolher e afiliar essas/esses novas/os estudantes. Nesse sentido, este estudo apresenta abordagens de caminhos epistemológicos apontados por intelectuais engajados nos movimentos de transformações sociais, visando contribuir para a construção de processos formativos emancipatórios, a partir das teorias decoloniais que refletem as continuidades e as descontinuidades das relações coloniais imperiais na estrutura sociocultural, com um olhar mais aprofundado para as Universidades e as epistemologias produzidas e reproduzidas nos currículos e formações nessas instituições.
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Bruno, J. S., & Nascimento, C. O. C. do. (2018). (Inter) AÇÕES AFIRMATIVAS: Formação de professores para a decolonização do conhecimento. Cadernos de Gênero e Diversidade, 4(2), 41. https://doi.org/10.9771/cgd.v4i2.26172
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