Resumo: OBJETIVO: caracterizar a percepção e a conduta de docentes do ensino fundamental diante de alterações de linguagem oral e escrita dos alunos. MÉTODOS: trata-se de um estudo descritivo de corte transversal que utilizado um questionário de oito questões mistas. Em cada questão foi apresentado um caso hipotético que abordava desenvolvimento ou alteração da linguagem oral ou escrita. Os professores responderam a percepção diante dos casos e a conduta de encaminhamentos. RESULTADOS: a amostra consistiu de 48 docentes do ensino fundamental, com idade média de 40,3 anos e tempo de atuação docente com média de 8,7 anos. As análises das respostas mostram que os professores possuem maior percepção sobre alterações da linguagem oral do que da linguagem escrita. Quanto à condutas de encaminhamentos, o profissional de referência mais citado foi o fonoaudiólogo seguido do psicólogo. CONCLUSÕES: os professores pesquisados apresentam maior percentual de percepção prática sobre as alterações na fluência e na fonologia e pouca percepção em linguagem escrita. A diferença das respostas dos professores entre as questões de casos hipotéticos de alterações da linguagem oral e alterações da linguagem escrita gerou subsídios quantitativos que possibilitam uma reflexão na elaboração temática de programas de formação para os professores.Abstract: PURPOSE: to characterize the perception and the behavior of elementary school teachers when facing their students' difficulties regarding oral and written language. METHODS: this was a descriptive cross-sectional study that used a questionnaire of eight questions mixed. A hypothetical case that addressed development or change of oral or written language was presented in each question. Teachers responded on the perception and conduct referrals. RESULTS: the sample consisted of 48 teachers of elementary school, with an mean age of 40.3 years and years of teaching performance with an mean of 8.7 years. The analysis of the responses show that teachers have greater insight into disorders in oral language than written language. Regarding the conduct of referrals, the professional most cited reference was followed by the speech therapist and psychologist. CONCLUSIONS: teachers surveyed have a higher percentage of practical insight into the changes in fluency and phonology and little insight in written language. The difference between the responses of teachers questions of hypothetical changes in oral language and written language promotes quantitative subsidies that enable a reflection on the thematic development of training programs for teachers.
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Eloi, M. E. da R. A., Santos, J. N., & Martins-Reis, V. O. (2015). Alterações da linguagem oral e escrita na percepção dos professores do ensino fundamental. Revista CEFAC, 17(5), 1420–1431. https://doi.org/10.1590/1982-021620151754115
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