Urolitíase ocorre quando há um ou mais cálculos no interior de órgãos ou canais do sistema urinário. A alteração acontece devido à formação de conglomerados cristalinos e de matriz orgânica, capazes de causar sintomas. A urolitíase é uma doença multifatorial que sofre influência de fatores ambientais, genéticos e sociais. Desordens metabólicas como hipercalciúria, hipercitratúria, hiperuricosúria, obesidade e hiperparatireoidismo primário influenciam diretamente no aparecimento do cálculo, assim como distúrbios genéticos anatômicos. Os cálculos renais são mais comuns em adultos. A clínica da urolitíase é bem clássica, pois geralmente a sintomatologia se inicia com uma sintomatologia álgica abdominal central ou em flanco, sendo enquadrada na "síndrome da cólica nefrética". O Sinal de Giordano positivo, um achado semiológico que pode estar presente na urolitíase, independente da sua etiologia. Para confirmar se há ou não a presença de cálculo, é necessário realizar um exame de imagem. São dois os exames indicados para esse diagnóstico: a tomografia computadorizada helicoidal sem contraste e a ultrassonografia do trato urinário. O diagnóstico, epidemiologia e tratamento da urolitíase se fazem extremamente importantes para diminuir a prevalência e incidência da doença nos prontos socorros e ambulatórios do Brasil e do mundo, a fim de diminuir o ônus que essa doença multifatorial gera ao Sistema Único de Saúde (SUS).
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Oliveira, R. R. G. de, & Souza, M. C. A. de. (2022). UROLITÍASE: REVISÃO DA LITERATURA. Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação, 8(7), 1157–1165. https://doi.org/10.51891/rease.v8i7.6400
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