Objetivo: Analisar os fatores associados aos níveis de estresse laboral de professores de um curso de medicina. Métodos: Trata-se de um estudo transversal analítico com abordagem quantitativa. Dois questionários foram aplicados, sendo um sociodemográfico e o outro a Escala de Estresse no Trabalho (EET). Resultados: Foram incluídos no estudo 90 professores, sendo 58,9% de médicos e 41,1% de não médicos. O estresse laboral foi maior nos solteiros (p=0,0432), sem religião (p=0,0222) e sem atividade física (p= 0,0236). Nos fatores organizacionais, o estresse foi maior nos que afirmaram que a infraestrutura não era suficiente (p=0,0109), nos que não tinham bom relacionamento com a gestão (p=0,0304), nos que tinham problema de comunicação com a gestão (p=0,0368), nos que estavam frustrados com a gestão (p=0,0005) e nãos que pensaram em desistir da docência (p=0,0024). Conclusão: Fatores sociodemográficos e organizacionais estão envolvidos diretamente com maiores níveis de estresse laboral.
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Barruffini, A. C. C., Silva, V. O., Sousa, I. F. de, Bastos, G. C. F. C., Silva, A. M. T. C., & Almeida, R. J. de. (2020). Fatores associados aos níveis de estresse laboral em professores de um curso de medicina. Saúde Coletiva (Barueri), 9(51), 2013–2019. https://doi.org/10.36489/saudecoletiva.2019v9i51p2013-2019
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