In this age of unprecedented expansion of media and information dissemination and sharing, the use of electronic means should be reconsidered. The use of new technologies should be studied to understand how it may affect the relationship between patient and therapist during psychotherapy or psychoanalytic treatments. This study offers a critical discussion of the effect of technologies on clinical practice, and vignettes are used to describe their impact on frame, anonymity, abstinence and therapeutic neutrality. Transfer and countertransference issues resulting from these changes are also discussed. The potential benefits of new technologies in psychotherapy are appreciated, but the authors draw attention to the need to reflect about the presence of the therapist in those technologies and the preservation of the therapeutic setting, so that a satisfactory progression of the work of the dyad is ensured. This study also discusses the use of technologies in the expansion of learning and application of the therapeutic technique to overcome geographic and time barriers, among others.Na era da expansão sem precedentes dos meios de comunicação, da divulgação e compartilhamento de informações por meios eletrônicos, torna-se necessário repensar sua utilização. Os autores consideram importante compreender de que forma o uso das novas tecnologias pelos pacientes e terapeutas interfere na relação entre ambos na vigência do tratamento psicoterápico ou psicanalítico. É proposta uma discussão crítica acerca de sua influência na prática clínica, e apresentado em vinhetas o impacto no enquadre, no anonimato, abstinência e neutralidade terapêuticas. Também são abordadas questões transferenciais e contratransferenciais decorrentes dessas mudanças. Os autores consideram os benefícios potenciais das novas tecnologias na prática psicoterápica, alertando porém para a necessidade de reflexão a respeito de sua presença nas mesmas e de preservação do setting terapêutico, visando sempre a evolução satisfatória do trabalho da dupla. Outro aspecto considerado neste trabalho é sua utilização na expansão do aprendizado e aplicação da técnica psicoterapêutica, superando, entre outras, barreiras geográficas e temporais.
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Sfoggia, A., Kowacs, C., Gastaud, M. B., Laskoski, P. B., Bassols, A. M., Severo, C. T., … Eizirik, C. L. (2014). Therapeutic relationship on the web: to face or not to face? Trends in Psychiatry and Psychotherapy, 36(1), 3–10. https://doi.org/10.1590/2237-6089-2013-0048
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