Esta pesquisa visou a descrever a comunicação médico - paciente pediátrico - família na perspectiva da criança. Participaram do estudo 15 crianças hospitalizadas com doenças crônicas. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas, utilizou-se a análise de conteúdo temático, que resultou em cinco categorias: tipos de comunicação, conteúdos comunicados, comunicação médico - paciente pediátrico - família, comunicação intrafamiliar e fontes de informação. Os tipos de comunicação citados foram a direta e a indireta. Em relação aos conteúdos comunicados, as crianças recordaram dos momentos de menor sofrimento. As crianças referiram que os profissionais conversam mais com os seus pais do que com elas. A comunicação familiar foi indicada como a principal fonte de informação sobre a doença. Desta forma, considera-se que as crianças possuem capacidade de compreender e perceber o que corre com o seu corpo; no entanto, os profissionais e a família tendem a omitir informações visando a protegê-las de maiores sofrimentos.
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Macedo Gabarra, L., & Crepaldi, M. A. (2017). A comunicação médico - paciente pediátrico - família na perspectiva da criança. Psicologia Argumento, 29(65). https://doi.org/10.7213/rpa.v29i65.20335
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