RESUMO Este artigo apresenta uma análise da utilização de diferentes modalidades de ensino no ensino superior, considerando o contexto atual provocado pela COVID-19. O estudo baseia-se em uma revisão da literatura sobre o tema e questionário aplicado a 225 estudantes e professores universitários do Brasil e de Portugal, dos quais 144 tiveram suas aulas presenciais substituídas por aulas a distância. A maioria dos respondentes considera o ensino a distância pior do que o presencial, a comunicação pior, a avaliação mais difícil, a exigência maior e a aprendizagem pior. Além disso, os professores julgam empregar muito mais de seu tempo e dedicação para o ensino a distância, enquanto os alunos parecem dedicar-se menos. Ao serem questionados sobre o futuro do ensino superior, a maioria acredita que a modalidade de ensino mais utilizada será a híbrida. Apesar de o ensino a distância proporcionar diversas vantagens, os participantes sentem falta da interação face a face.ABSTRACT This article presents an analysis of the use of different teaching modalities in higher education, considering the current context provoked by COVID-19. The study is based on a literature review on the subject and on a questionnaire applied to 225 university students and professors from Brazil and Portugal, of which 144 had their face-to-face classes replaced by distance classes. Most respondents consider distance learning worse than face-to-face, the communication worse, the assessment more difficult, the demand higher, and the learning worse. In addition, professors think they spend much more of their time and dedication for distance learning, while students seem to engage less. When asked about the future of higher education, most believe that the most used teaching modality will be the hybrid one. Although distance learning provides several advantages, participants miss face-to-face interaction.RESUMEN Este artículo presenta un análisis del uso de diferentes modalidades de enseñanza en la educación superior, considerando el contexto actual ocasionado por la COVID-19. El estudio se basa en una revisión de la literatura sobre el tema y en un cuestionario aplicado a 225 estudiantes y profesores universitarios de Brasil y Portugal, de los cuales 144 tuvieron sus clases presenciales reemplazadas por clases a distancia. La mayoría de los participantes consideran que el aprendizaje a distancia es peor que el presencial, que la comunicación es peor, la evaluación más difícil, la exigencia mayor y el aprendizaje peor. Además, los docentes dedican mucho más tiempo y dedicación al aprendizaje a distancia, mientras que los estudiantes parecen dedicarse menos. Al preguntarles sobre el futuro de la educación superior, la mayoría cree que la modalidad de enseñanza más utilizada será la modalidad híbrida. Aunque el aprendizaje a distancia ofrece varias ventajas, los participantes extrañan la interacción cara a cara.
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Bruscato, A. M., & Baptista, J. (2021). Modalidades de ensino nas universidades brasileiras e portuguesas: um estudo de caso sobre a percepção de alunos e professores em tempos de Covid-19. Revista Brasileira de Educação, 26. https://doi.org/10.1590/s1413-24782021260035
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