O Ecoturismo, apesar de ter crescido o seu número de adeptos no Brasil, vem sofrendo com o pouco ordenamento da visitação em grande parte de suas Unidades de Conservação. As suas trilhas demonstram-se como um dos maiores atrativos (contato com os ambientes naturais para lazer e prática de esportes), mas, devido a falta de planejamento e manejo mais adequado vem sofrendo com impactos ambientais. Os estudos referentes às trilhas e aos impactos dos seus diferentes usos são importantes na medida em que uma vez estabelecidas em UCs, as trilhas possuem papel crucial no manejo do meio ambiente onde está inserida. O presente artigo parte da premissa que o uso freqüente e intensivo de trilhas como local de passagem da produção agrícola de pequenos sitiantes que residem no interior da segunda maior Unidade de Conservação do município do Rio de Janeiro localizada na zona oeste – o Parque Estadual da Pedra Branca (PEPB) – pode causar impacto erosivo no solo, estabelecendo desta forma, uma contradição com a finalidade de sua preservação, estabelecida pelo SNUC, (2000). Portanto, este estudo proporcionou um melhor conhecimento e diagnóstico dos impactos erosivos de uma de suas principais trilhas (próxima à sede) chamada trilha do Quilombo que foi analisada sob a ótica geográfica para o planejamento ambiental de suas atividades ecoturísticas.
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Costa, V. C. da, Triane, B. P., & Costa, N. M. C. da. (2008). Impactos ambientais em trilhas: agricultura X ecoturismo - um estudo de caso na Trilha do Quilombo (PEPB—RJ). Revista Brasileira de Ecoturismo (RBEcotur), 1(1). https://doi.org/10.34024/rbecotur.2008.v1.5843
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