Entre as doenças neurológicas e mentais, a depressão, cujo tratamento tem sido auxiliado pela atividade física, ocorre duas vezes mais entre mulheres do que em homens e representa o maior volume de gastos do SUS com a saúde mental. O objetivo deste trabalho de revisão bibliográfica é demonstrar os efeitos da atividade física no tratamento da depressão na mulher. Os resultados apontam que a atividade física pode reduzir os sintomas da depressão, promovendo mudanças positivas, como a melhora do estilo de vida, aumento da força de vontade, sensação de bem-estar e autoeficácia, além de trazer benefícios psicológicos e sociais, como melhora da autoestima e do convívio social, prevenção de depressão e estresse. Pesquisas apontam que a inatividade física é um fator que tem se associado fortemente a estados variados dessa doença. Conclui-se que a atividade física constitui-se em um dos tratamentos não farmacológicos para pessoas acometidas por distúrbios mentais, principalmente a depressão, que proporciona melhor qualidade de vida.
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Oliveira Girdwoord, V. M., Sampaio de Araújo, I., & Seara Pitanga, C. P. (2012). EFEITO DA ATIVIDADE FÍSICA NO TRATAMENTO DA DEPRESSÃO NA MULHER. Revista Baiana de Saúde Pública, 35(3), 537. https://doi.org/10.22278/2318-2660.2011.v35.n3.a272
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