O prontuário do paciente (assim como as fichas clínicas utilizadas pelos profissionais da saúde) é constituído de um conjunto de documentos padronizados, contendo informações geradas a partir de fatos, acontecimentos e situações sobre a saúde do paciente e a assistência prestada a ele, de caráter legal, sigiloso e científico, e que possibilita a comunicação entre membros da equipe multiprofissional e a continuidade da assistência prestada ao indivíduo. Além da grande quantidade de informações contidas nos prontuários médicos, são muitas as queixas relacionadas a ilegibilidade das informações contidas no mesmo, as quais, poderão trazer danos irreversíveis para o paciente. Para garantir a integridade das informações entre toda a equipe que presta assistência ao paciente, a cada dia aumenta o número de profissionais da área da saúde ligados à prática digital, sendo a figura do prontuário eletrônico do paciente (PEP) uma realidade nas diferentes instituições de saúde. No entanto, apesar do PEP reduzir os custos e melhorar a qualidade do atendimento ao paciente, quando comparado aos registros em papel, as sociedades normatizadoras e reguladoras dos profissionais da saúde têm se preocupado muito com as questões éticas e legais do prontuário do paciente, onde a disponibilidade, a integridade, a auditoria, a confidencialidade e a privacidade, entre outros, são importantes aspectos que devem ser normatizados de forma transparente.
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Thofehrn, C., & Lima, W. C. de. (2006). Prontuário Eletrônico do Paciente – A Importância da Clareza da Informação. Revista Eletrônica de Sistemas de Informação, 5(1). https://doi.org/10.21529/resi.2006.0501009
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