Como a coréia de Sydenham é tratada no Rio de Janeiro?

  • Souza V
  • Araújo A
  • André C
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Abstract

INTRODUÇÃO: A coréia de Sydenham é a principal causa de coréia adquirida na infância no Brasil. Assim, torna-se relevante saber como os médicos tratam os pacientes coréicos no nosso meio. OBJETIVO: Descrever a prática médica informada em coréia de Sydenham entre pediatras. MÉTODO: Estudo observacional descritivo seccional realizado por entrevistas feitas entre pediatras de emergência e especialistas dos hospitais públicos do Município do Rio de Janeiro. RESULTADOS: 74% dos entrevistados referiu não usar escalas de gravidade; somente 81% dos médicos fazem uso regular de penicilina benzatina; 64% referem iniciar tratamento farmacológico; 28,3% usam apenas o haloperidol para o tratamento. CONCLUSÃO: As escalas de gravidade não são usadas rotineiramente no atendimento de pacientes coréicos; há tendência à prescrição irregular de penicilina entre médicos mais jovens; o haloperidol é a droga mais prescrita entre os entrevistados.BACKGROUND: Sydenham's chorea is the most common cause of acquired childhood chorea in Brazil. Thus it is relevant to know how physicians treat those patients. OBJECTIVE: To describe the practice patterns of Sydenham's chorea among pediatricians. METHOD: A descriptive study was undertaken using a questionnaire among specialists and emergency pediatricians who work in public hospitals of Rio de Janeiro district. RESULTS:74% of the physicians informed not to use any severity scale; 81% informed to always prescribe benzatine penicillin; 64% informed to begin pharmacological treatment for all patients; and Haloperidol was the most remembered drug among all physicians. CONCLUSION: Physicians do not use routinely severity scales in follow-up of choreic patients; there is a tendency of irregular prescription of benzatine penicillin by younger doctors; and 28.3% prescribe only haloperidol.

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Souza, V. C., Araújo, A. P., & André, C. (2007). Como a coréia de Sydenham é tratada no Rio de Janeiro? Arquivos de Neuro-Psiquiatria, 65(3a), 653–658. https://doi.org/10.1590/s0004-282x2007000400021

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