O objetivo deste artigo é analisar os paradoxos, os impasses e as (im)possibilidades do reconhecimento no/do trabalho do professor universitário. São apresentadas sínteses de três pesquisas: a primeira analisou trabalho, subjetividade e saúde em uma universidade em expansão; outra abordou o trabalho intensificado do professor em um programa de pós-graduação de excelência; e a terceira estudou o trabalho precarizado do tutor na educação a distância. As análises se articulam em torno dos seguintes eixos: trabalho, sociabilidade e subjetividade; malversação do reconhecimento, sofrimento e adoecimento; intensificação e precarização do trabalho. Conclui-se que a precarização-intensificação do trabalho engendra uma unidade contraditória de prazer-sofrimento na qual o reconhecimento é colocado em suspenso, quando não des-efetivado ou fraudado. Prevalecem o sofrimento e os processos patogênicos tão silenciados quanto insidiosos. Palavras-chave: trabalho do professor universitário; malversação do reconhecimento; sofrimento e adoecimento; Psicodinâmica do Trabalho.
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Silva, E. P. e, & Ruza, F. M. (2018). A malversação do reconhecimento no trabalho docente precarizado e intensificado. Trabalho (En)Cena, 3(2), 03–16. https://doi.org/10.20873/2526-1487v3n2p03
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