Resumo:A cidade é feita de espaços, corpos, tecnologias. A semiótica tem estudado há tempos todos estes três fenômenos de significação. Todavia, o estudo semiótico do espaço urbano quase nunca foi articulado pela semiótica dos objetos técnicos, nem pela do corpo. Entrelaçar estes três âmbitos, como este artigo busca fazer, aparece, portanto, como um gesto teórico tão urgente quanto necessário. Nestas páginas analisa-se um velho desenho animado de Walt Disney em que o personagem de Pateta muda radicalmente os próprios programas de ação e paixão, condicionado por estar no espaço urbano, como pedestre ou automobilista. Um ator, dois actantes, e consequentemente, dois espaços de significação diferentes.Abstract:Cities are made of spaces, bodies and technologies. Semiotics has been working for a long time on these phenomena of meaning. However, the semiotic study of urban spaces have rarely met both semiotics of technical objects and semiotics of body. Dealing with these three fields as this paper aims to do, seems to be an urgent and necessary theoretical move. In its pages an old Walt Disney’s cartoon is analyzed; the main character is Goofy, who changes his passion and action programs depending on he is pedestrian or driver. One actor, two actants and, as a consequence, two meaning spaces.
CITATION STYLE
Marrone, G. (2015). Semiótica da cidade: corpos, espaços, tecnologias. Galáxia (São Paulo), (29), 28–43. https://doi.org/10.1590/1982-25542015122803
Mendeley helps you to discover research relevant for your work.