Estudos recentes têm vindo a destacar a toponímia proto-histórica enquanto ferramenta para a interpretação do registo arqueológico, particularmente da sua filiação étnica. Este artigo discute, do ponto de vista metodológico, o uso anacrónico das informações da Linguística no discurso arqueológico, sobretudo no que diz respeito à formação, transmissão e cronologia destes topónimos, assumindo que são estudos realizados sobre línguas antigas desconhecidas. Estes aspectos levam a que a relação entre Arqueologia e Toponímia seja problemática, principalmente quando o objectivo é a análise de vestígios materiais de períodos mais recuados. Apresentam-se alguns casos que revelam estes problemas.
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Albuquerque, P. (2018). A toponímia proto-histórica como ferramenta do arqueólogo? Comentários sobre uma relação problemática. Gerión. Revista de Historia Antigua, 36(1), 141–162. https://doi.org/10.5209/geri.60297
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