O homicídio conjugal, também chamado crime passional, requer estudos mais aprofundados - a começar pela sua denominação. Apesar da ausência de dados sistemáticos relativos à sua prevalência no Brasil, supõe-se que a dimensão desse fenômeno seja tão grande neste país quanto noutros. O objetivo deste artigo é apresentar uma reflexão inicial, a partir de uma revisão da literatura, sobre homicídios que ocorrem no âmbito das relações de intimidade e tentar estabelecer um termo que venha a qualificar, de forma adequada, o objeto dessas pesquisas. Diante de sua especificidade, percebeu-se que o termo homicídio conjugal parece delimitar melhor o campo de estudo dos homicídios que ocorrem entre pessoas que estão ou estiveram vinculadas uma à outra, inclusive aqueles nos quais a paixão se apresenta como elemento de compreensão desse fenômeno.(AU)
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Martins Borges, L. (2012). Crime passional ou homicídio conjugal? - DOI: 10.5752/P.1678-9563.2011v17n3p433. Psicologia Em Revista, 17(3). https://doi.org/10.5752/p.1678-9563.2011v17n3p433
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