Este estudo, baseado no paradigma de equivalência de estímulos, avaliou o efeito de treino composto de palavras e sílabas no desenvolvimento de leitura recombinativa. Participaram nove pré-escolares; seis foram expostos a duas fases de ensino e testes de relações entre palavras faladas e impressas e palavras faladas e figuras e de nomeação de texto; três foram expostos apenas aos testes. As palavras eram dissílabas. Em cada fase, o treino era composto ou incluía apenas palavras. A sequência foi balanceada entre participantes. Combinações de quatro sílabas formavam as 12 palavras ensinadas em cada fase e recombinações de letras das mesmas sílabas formavam 14 palavras empregadas apenas nos testes. A aquisição das relações ensinadas ocorreu com escores iniciais altos e rapidamente crescentes. Participantes experimentais obtiveram escores superiores aos dos que realizaram somente os testes. Participantes expostos inicialmente ao treino com palavras alcançaram resultados superiores na fase seguinte, com treino composto. Os resultados indicam que a leitura recombinativa é favorecida pelo ensino conjunto de palavras e sílabas. Os resultados replicam e estendem as descobertas de estudos prévios sobre a efetividade do paradigma de equivalência no ensino de leitura com compreensão e apontam a importância do ensino que favoreça a recombinação de unidades na geração de desempenhos generalizados. Palavras-chave: aquisição de leitura, equivalência de estímulos, controle elementar, leitura recombinativa, préescolares
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Serejo, P., Hanna, E. S., De Souza, D. D. G., & De Rose, J. C. C. (2012). LEITURA E REPERTÓRIO RECOMBINATIVO: EFEITO DA QUANTIDADE DE TREINO E DA COMPOSIÇÃO DOS ESTÍMULOS. Revista Brasileira de Análise Do Comportamento, 3(2). https://doi.org/10.18542/rebac.v3i2.831
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