Estudou-se um contingente de 19.446 eventos obstétricos consecutivos, dos quais foi possível obter dados analisáveis em 18.804. O baixo peso ao nascer ocorreu em 15,93% dos recém-natos. Foi possível encontrar associações estatisticamente significativas com os elementos estudados, ou seja, com: idade materna, assistência pré-natal, número de gestações prévias, hábito de fumar e idade gestacional ao parto. Propõe-se medidas para atenuar o problema, quais sejam: programas educacionais sobre reprodução humana para adolescentes, programas destinados a divulgar a nocividade do hábito de fumar, extensão da assistência pré-natal, programas médicos do bloqueio do parto prematuro, tudo associado a outras, de caráter sócio-econômico.An analysis was made of 18,804 of 19,446 consecutive births of the number analysed 15.93% presented low birth-rate. Significant statistical association was found in relation to maternal age, pre-natal care, previous pregnancies, smoking and gestational age at birth. Measures with a view to the attenuation of the problem are proposed, among them being: educational programs for teenagers on human reproduction, programs designed to create awareness of the harm done by smoking, amplification of antenatal assistance, medical programs for the limitation of premature labor, all of these and others, in association with programs of socio-economic support.
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Lippi, U. G., Andrade, A. S. de, Bertagnon, J. R. D., & Melo, E. (1989). Fatores obstétricos associados ao baixo peso ao nascer. Revista de Saúde Pública, 23(5), 382–387. https://doi.org/10.1590/s0034-89101989000500004
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