Disfunção e não função primária do enxerto hepático: revisão integrativa.

  • Salviano M
  • Lima A
  • Tonelli I
  • et al.
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RESUMO Evitar mortes na fila de espera por um órgão não é mais o único foco de atenção das equipes de transplantação. As pesquisas e cuidados na prática clínica têm sido cada vez mais voltados para o funcionamento do enxerto pós-implante. O objetivo desse estudo foi identificar a nomenclatura utilizada na literatura para disfunção e não função de um enxerto hepático, bem como, investigar as incidências e fatores de risco. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura de publicações na íntegra em português, inglês e espanhol, entre 2012 e 2016, nas bases: CINAHL, MEDLINE, Cochrane, LILACS, BDENF, IBECS, EMBASE e Web of Science. Foram selecionados 14 estudos em que se identificou incidências variando entre 7% e 27% e a nomenclatura utilizada para descrever o evento foi mau funcionamento inicial, hipofunção do enxerto, função marginal ou retardo na função. Foram encontradas incidências de não função primária do enxerto hepático entre 1,4% e 8,4% dos pacientes e a nomenclatura usada para descrever o evento foi disfunção precoce ou perda do enxerto. Os fatores de risco encontrados são relacionados às variáveis do doador, receptor, enxerto e logística do transplante. Conclui-se que o conhecimento das diferentes nomenclaturas empregadas na literatura, das incidências da disfunção e não função primária e seus fatores de risco são fundamentais para qualificar as intervenções de controle dos eventos na perspectiva de melhorar a sobrevida do paciente pós-transplante hepático.ABSTRACT Avoiding deaths in the waiting list for an organ is no longer the only focus of the transplant teams attention. Research and care in clinical practice has been increasingly focused on post transplant graft survival and functioning. In the present work, we performed an integrative literature review to identify the terminology used about liver graft dysfunction and non-function, as well as to investigate the incidence and risk factors of these clinical events. We chosen articles written in Portuguese, English and Spanish between 2012 and 2016, based on CINAHL, MEDLINE, Cochrane, LILACS, BDENF, IBECS, EMBASE and Web of Science. We selected 14 studies, in which we identified the incidence of hepatic graft dysfunction ranging from 7% to 27%. The terminology used to describe this clinical event was initial malfunction, graft hypofunction, marginal function or delay in function. The primary non-function of the liver graft was found in 1.4% to 8.4% of the patients, and the terminology used to describe the event was early dysfunction or graft loss. The risk factors found are related to donor, recipient, graft and transplant logistics variables. We conclude that knowledge of the different terminologies employed in the literature, related to dysfunction and primary non- function incidence, and of their risk factors are fundamental to qualify the control of the events, aiming to improve patients’ survival after liver transplantation.

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Salviano, M. E. M., Lima, A. S., Tonelli, I. S., Correa, H. P., & Chianca, T. C. M. (2019). Disfunção e não função primária do enxerto hepático: revisão integrativa. Revista Do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, 46(1). https://doi.org/10.1590/0100-6991e-20192039

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