A Síndrome de Down é um acidente genético de causas desconhecidas que ocorre aproximadamente a cada um ou dois nascimentos em mil, sendo conhecida como Trissomia do cromossomo 21. O portador desta patologia apresenta algumas características físicas normais, além de uma função intelectual limitada, este fato está associado à hipotonia global, fraqueza muscular e hiperflexibidade articular que dificultam os processos de aquisição e controle dos movimentos. A equoterapia é um método terapêutico e educacional que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem interdisciplinar, buscando o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com deficiência e/ou de necessidades especiais, neste método há a participação do corpo inteiro do praticante, contribuindo em seu desenvolvimento global. A psicomotricidade é a ciência que tem como objetivo de estudo o homem através do seu corpo em movimento e em relação ao seu mundo interno e externo, bem como suas possibilidades de perceber, atuar, agir com o outro, com os objetos e consigo mesmo. O presente estudo teve como objetivo principal elucidar os efeitos da equoterapia em pacientes portadores da Síndrome de Down, associada com a psicomotricidade. Caracterizou-se sendo como prospectiva, quantitativa e intervencionista. Para a pesquisa foi utilizada uma amostra de cinco pacientes portadores de Síndrome de Down, a mesma foi composta de 10 sessões de equoterapia. Ao final observou-se que houve melhora no equilíbrio, motricidade, força muscular, nas fases da marcha, no tônus. Conclui-se que a técnica reabilitadora através da equoterapia associada com a psicomotricidade é eficaz no desenvolvimento motor das pessoas portadoras da Síndrome de Down.
CITATION STYLE
Schelbauer, C. R., & Pereira, P. A. (2012). Os efeitos da equoterapia como recurso terapêutico associado com a psicomotricidade em pacientes portadores de síndrome de down. Saúde e Meio Ambiente: Revista Interdisciplinar, 1(1), 117–130. https://doi.org/10.24302/sma.v1i1.223
Mendeley helps you to discover research relevant for your work.