Este estudo objetivou avaliar as propriedades químicas dos solos comparando diferentes sistemas de manejo, uma vez que o entendimento das modificações ocorridas nas propriedades químicas e físicas, decorrentes do seu cultivo, pode fornecer elementos para produção em bases sustentáveis. Foram escolhidas três áreas cultivadas com feijão (F1, F2 e F3); uma com pastagem (Pt); e uma com floresta (Ft) para realização deste estudo. As áreas foram divididas em três setores, sendo: alta, média e baixa encosta. Em cada setor foram abertas pequenas trincheiras onde foram coletadas três sub-amostras de solo nas profundidades (0-0,05; 0,05-0,15; 0,15-0,30 m). Após coleta as amostras foram catalogadas e enviadas a um laboratório credenciado para análise de macronutrientes, matéria orgânica e pH do solo. O teor de matéria orgânica e a saturação de bases foram os parâmetros químicos que melhor representaram as diferenças entre as formas de manejo. A área F2, por ter sofrido a queima em um estágio de tempo mais recente que as demais áreas, apresentou melhores condições químicas, superiores e/ou semelhantes aos da área de floresta. Conclui-se que o manejo do solo tem maior efeito sobre os atributos químicos do que o tempo de manejo, já que a área F3 (30 anos de manejo) apresentou condições químicas superiores à área F1 (10 anos de manejo).
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Pereira, A. A., & Thomaz, E. L. (2015). ATRIBUTOS QUÍMICOS DO SOLO EM ÁREAS SOB DIFERENTES SISTEMAS DE USO E MANEJO NO MUNICÍPIO DE RESERVA - PR. Caminhos de Geografia, 16(55), 186–194. https://doi.org/10.14393/rcg165528327
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