A valoração econômica de bens e serviços ambientais é fruto de um entendimento integrado em que se apresenta em uma interface que envolve o sistema natural e o econômico e com isso sua utilização tem se ampliado em todo o mundo. A percepção de que o ecossistema equilibrado fornece benefícios para a sociedade é um pressuposto básico desta atividade. Nesta perspectiva, o artigo em questão se propõe a apreender os custos econômicos provenientes da diminuição de capacidade da floresta amazônica em oferecer os serviços ecossistêmicos necessários para manutenção da vida no planeta, causadas pelo processo de desflorestamento no ano de 2018. O estudo destes custos é realizado nas unidades de conservação na Amazônia brasileira. Para os procedimentos de valoração de bens e serviços ambientais foi utilizado a metodologia de transferência de benefícios. O resultado encontrado foi de R$ 582.137.181,06. Dentre esta cifra, a maior perda foi nas Reservas Biológicas, refletindo quase 50 % do total. O estudo mostrou a importância da atividade de valoração nos processos que envolvem decisões políticas e econômicas. Pois, poderá promover uma melhor decisão por parte tanto dos gestores públicos, que precisam alocar os recursos públicos para atender o máximo bem-estar para a população, quanto como para os agentes privados.
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Félix, A. C. T., & Fontgalland, I. L. (2021). Custos econômicos da diminuição dos serviços ecossistêmicos nas unidades de conservação da Amazônia. Revista Ibero-Americana de Ciências Ambientais, 12(2), 715–724. https://doi.org/10.6008/cbpc2179-6858.2021.002.0059
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