A sistemática de organização da oferta da educação profissional e tecnológica, no Brasil, mudou. O critério deixou de ser por áreas profissionais e passou a ser por eixos tecnológicos. Quais foram os motivos alegados pelo Ministério da Educação e pelo Conselho Nacional de Educação para essa mudança? Ela significará uma simples troca de rótulos ou traz implicações políticas e pedagógicas mais profundas? Este artigo trata do contexto em que emergiram as motivações para essa mudança, das razões oficiais apresentadas, das expectativas que se criaram com a adoção do novo critério organizacional e das suas implicações para a política de regulação da expansão da oferta dessa modalidade educacional. Em especial, são desenvolvidos alguns argumentos favoráveis à decisão sobre a inclusão de núcleos politécnicos comuns nos projetos pedagógicos dos cursos e à ênfase que foi dada à prática interdisciplinar.
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Machado, L. R. D. S. (1969). Organização da Educação Profissional e Tecnológica por Eixos Tecnológicos. Linhas Críticas, 16(30), 89–108. https://doi.org/10.26512/lc.v16i30.3571
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