Com o avanço da Odontologia Adesiva, através da criação dos cimentos resinosos autoadesivos, ocorreu uma melhoria na interação química com os substratos e os procedimentos que necessitam de um material cimentante, os quais passaram a apresentar sensível melhora, tanto na técnica quanto na garantia de longevidade do procedimento restaurador/reabilitador. Entretanto, assim como os cimentos resinosos convencionais, os autoadesivos apresentam limitações, sendo, portanto, imprescindível o conhecimento das recomendações da literatura atual para uma correta utilização do material sem prejudicar seu desempenho. Este trabalho objetivou através de uma revisão de literatura coletar as informações mais atuais sobre os cimentos resinosos autoadesivos bem como elucidar possíveis limitações destes materiais. Para o esmalte as recomendações encontradas são de realização de condicionamento ácido seletivo. Para a dentina, como se trata de um substrato altamente orgânico, onde o condicionamento ácido pode remover a smear layere promover uma sensibilidade pós- operatória a aplicação do cimento apenas, parece ser a melhor indicação. Para substratos a base de ligas metálicas e a zircônia a criação de micro retenções ou a utilização de agentes de união química ainda é recomendável devido à fraca interação dos ácidos dos cimentos resinosos autoadesivos com estas superfícies.Descritores: Cimentos Dentários; Cimentos de Resina; Revisão.
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Melo, E. L. de, Aguiar, L. D., Gomes, M. A. de L., Furtado, D. C., Pontes, K. T., Silveira, O. C. da, … Braz, R. (2018). Emprego dos cimentos resinosos autoadesivos: uma abordagem sobre a eficácia e os protocolos empregados. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 7(9). https://doi.org/10.21270/archi.v7i9.3156
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