Resumo As diversas formas com que antropólogos da Amazônia e da Melanésia empregaram termos genéricos, como genitores e crianças, levam a uma exploração dos momentos em que a distinção de gênero pode não ser colocada em primeiro plano. Certos aspectos da vida cultivada das plantas, como no caso das principais culturas alimentares e da reprodução vegetativa comumente atribuída a elas, acabam nos oferecendo novas possibilidades expositivas. Considerando que a maior parte da análise é apresentada “por meio de” (um pequeno número de) iluminações etnográficas de ambas as regiões, a autora também se permite algumas formulações no lado melanésio.Resumen Los diversos modos con los que antropólogos del Amazonas y de Melanesia emplean términos genéricos, como por ejemplo “genitores” y “crianças”, invitan a indagar en aquellos momentos en que la distinción de género puede no ser colocada en primer plano. Ciertos aspectos de la vida cultivada de las plantas, como aquellos que atañen a las principales culturas alimentarias y a la reproducción vegetativa que comúnmente se atribuye a estos seres, nos ofrecen nuevas posibilidades expositivas. Considerando que la mayor parte del análisis es presentada a través de un pequeño número de iluminaciones etnográficas realizadas en las dos regiones contempladas en la investigación, la autora también se permite algunas formulaciones respecto del lado melanesio.Abstract The diversity of ways in which anthropologists of Amazonia and Melanesia have deployed the generic terms “parent” and “child” prompts an exploration of moments where gender distinctiveness may or may not be foregrounded. Certain aspects of the life of cultivated plants, in this case people’s principal food crops, and the vegetative reproduction commonly attributed to them, turn out to offer fresh expositional possibilities. Whereas much of the analysis is presented “through” (a small number of) ethnographic illuminations, on the Melanesian side the author also allows herself some speculative formulations.
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Strathern, M. (2021). Regeneração vegetativa: um ensaio sobre relações de gênero. Mana, 27(1). https://doi.org/10.1590/1678-49442021v27n1a200
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