A visibilidade social, académica, mediática e o esforço político e legislativo para regu-lar e prevenir o fenómeno da violência nas suas múltiplas facetas (género, sexual, namoro, etc.) são atualmente uma realidade. A violência continua, ainda, a ser um fenómeno com-plexo atravessado por discursos e processos difusos que potenciam a sua invisibilidade, inclusive no ensino superior. O estudo é de natureza mista e pretende caracterizar a violên-cia no namoro, aferir a prevalência dos diferentes tipos de abuso e analisar as estratégias de resolução de conflitos. A amostra é constituída por 371 estudantes da Escola Superior de Educação de Lisboa, sendo 324 do sexo feminino e 47 do sexo masculino, com uma média de idades de 21,5 anos. Os dados apontam para a presença de violência no namoro, sendo que o tipo de abuso sofrido com maior prevalência é o emocional ou verbal, e são as rapari-gas que o perpetram mais do que os rapazes.
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Oliveira, C. S., & Mendes, A. (2017). Brincar ao género: socialização e igualdade na educação pré-escolar. Ex Aequo - Revista Da Associação Portuguesa de Estudos Sobre as Mulheres, (36). https://doi.org/10.22355/exaequo.2017.36.10
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