O objetivo deste estudo é examinar se investidores que negociam diariamente, mas em momentos diferentes, têm percepções distintas acerca do risco de um ativo. A fim de capturar as incertezas enfrentadas por esses investidores, definimos a volatilidade percebida como a distribuição de desvios-padrão de retornos diários calculados a partir de preços intradiários coletados aleatoriamente. Nós concluímos que essa distribuição tem um alto grau de dispersão, o que quer dizer que diferentes investidores podem não ter a mesma opinião sobre a variabilidade dos retornos do mesmo ativo. Além disso, a volatilidade close-to-close é muitas vezes menor que a mediana da distribuição de volatilidade percebida pelos investidores, enquanto a open-to-open é maior que essa estatística. De um ponto de vista prático, nossos resultados indicam que as volatilidades estimadas com o uso de amostras tradicionais de retornos diários (ou seja, retornos close-to-close e open-to-open) podem não fazer um bom trabalho quando empregadas em modelos financeiros, já que podem não captar os riscos aos quais os investidores estão expostos.
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Vicente, J. V. M., Araujo, G. S., Castro, P. B. F. de, & Tavares, F. N. (2014). Avaliando a Volatilidade Diária dos Ativos: a Hora da Negociação Importa? Brazilian Review of Finance, 12(1), 41–66. https://doi.org/10.12660/rbfin.v12n1.2014.13483
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