O presente estudo tem como objetivo verificar a influência da convergência das normas brasileiras de contabilidade às normas contábeis internacionais no conservadorismo contábil de empresas brasileiras familiares e não familiares. Pesquisa descritiva, com abordagem quantitativa e apoiada em pesquisadocumental foi desenvolvida para tal. Para medir o conservadorismo condicional foi utilizado o modelo de Ball e Shivakumar (2005). A amostra compreendeu 315 empresas no período de 2003 a 2012, dividida em familiares e não familiares. Entre as técnicas estatísticas utilizadas na análise dos dados destacam-se a análise de dados em painel, teste LM de Breusch-Pagan, teste VIF, correção de White e teste de Durbin-Watson. Os resultados empíricos do estudo rejeitaram a hipótese de que a convergência das normas brasileiras de contabilidade às normas contábeis internacionais influenciou o nível de conservadorismo contábil de empresas brasileiras, o que foi observado tanto na amostra total quanto na subamostra de empresas não familiares. Somente para empresas familiares tal confirmação estatística foi possível. Assim, conclui-se que há evidencias de que a adoção das IFRS resultou em uma elevação do nível de conservadorismo contábil verificado nos relatórios de empresas brasileiras de controle familiar.
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Santana, A. G., & Klann, R. C. (2016). Conservadorismo contábil e a adoção das IFRS: evidências em empresas brasileiras familiares e não familiares. Enfoque: Reflexão Contábil, 35(1), 35. https://doi.org/10.4025/enfoque.v35i1.29417
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