Este artigo de Jacques Rancière, publicado originalmente em 1998 no livro De l’histoire au cinéma, organizado por Antoine de Baecque e Christian Delage, trata da historicidade do cinema, na medida em que esta historicidade está intimamente relacionada ao “regime estético da arte”, que é um regime de compreensão da arte, em sua distinção entre o sensível e o pensável. O cinema, analisado no interior do “regime estético”, relaciona-se com sua historicidade na medida em que está entrelaçado em três acepções da palavra “história”: o tipo de trama em que um filme consiste, a função de memorialização que ele cumpre e a maneira como atesta uma participação em um destino comum.This article of Jacques Rancière, originally published in 1998 in the book De l’histoire au cinéma, organized by Antoine de Baecque and Christian Delage, covers the historicity of the cinema, since this historicity is closely related to the “aesthetic regime of art,” which is a regime of comprehension of art, in its distinction between sensible and thinkable. Cinema, analyzed within the “aesthetic regime,” relates to its historicity because it is intertwined in three senses of the word “history”: type of plot in which a movie is made up, function of memorialization that it accomplishes, and the way it certifies a participation in a common destiny.
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Rancière, J. (2017). A historicidade do cinema. Significação: Revista de Cultura Audiovisual, 44(48), 245–263. https://doi.org/10.11606/issn.2316-7114.sig.2017.133369
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