Este artigo discute os motivos que levaram Flávio de Carvalho, Di Cavalcanti, An- tônio Gomide e Carlos Prado a criarem, em novembro de 1932, na cidade de São Paulo, o Clube de Artistas Modernos (CAM), uma agremiação cultural favorável à promoção da arte moderna, sem depender da ajuda financeira dos mecenas. Esta associação apareceu entre a fase final dos salões culturais promovidos pela elite e o início da institucionalização do Estado, da consolidação de um mercado para as artes e do incentivo dado à indústria de massa. Estas mudanças foram fundamentais porque determinaram as novas possibilidades de acesso às oportunidades de trabalho para os artistas.
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Forte, G. N. (2010). Entre os salões e a institucionalização da arte. Revista de História, 0(162), 271. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.v0i162p271-284
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