Os estudos geoambientais, embora recentes, ganham cada vez mais espaço como uma importante ferramenta do planejamento ambiental. O planejador primeiro compartimenta o espaço, buscando entender melhor cada parte que compõe o ambiente, e depois o integra para entender suas interações e otimizá-las. A pesquisa teve como principal objetivo elaborar o mapeamento geoambiental do município de Casa Branca, São Paulo, na escala 1:50.000, considerando critérios fisiográficos, geológico-geotécnicos e de uso e ocupação da terra, incluindo a localização das áreas de preservação permanente (APPs). A técnica utilizada para o zoneamento foi a análise multitemática, na qual são elaborados mapas temáticos, que posteriormente são cruzados, diretamente ou em associações específicas, até se chegar a um mapa final de síntese. As etapas metodológicas do zoneamento incluíram: a compartimentação fisiográfica, o mapeamento do uso e cobertura da terra e da localização das APPs, os trabalhos de campo e, por fim, a integração das informações obtidas. Após a execução de todas as etapas, obteve-se uma carta de unidades geoambientais, a partir da qual foram feitas interpretações sobre as potencialidades e limitações de cada parcela do solo da área de estudo, assim como recomendações, com o intuito de auxiliar no planejamento e nas decisões relacionadas às questões ambientais, além de disponibilizar uma base de dados para futuras pesquisas ambientais na região.
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Reis, F. A. G. V., Amaral, A. M. C. do, Giordano, L. D. C., Corrêa, C. V. D. S., & Chaves, C. J. (2018). Mapeamento geoambiental do município de Casa Branca (SP) como subsídio ao planejamento territorial. Geologia USP. Série Científica, 18(2), 29–44. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9095.v18-133330
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