O interesse pela análise de fármacos e outros micropoluentes em água vem ganhando destaque ao longo dos anos com o aprimoramento das técnicas analíticas e equipamentos sofisticados capazes de detectar substâncias em concentrações mínimas. A atual legislação nacional estipula valores máximos para agrotóxicos, desinfetantes e outros componentes orgânicos e inorgânicos. Porém, o atual tratamento convencional da água de abastecimento não visa à eliminação de antibióticos e demais fármacos, que consequentemente não são abordados nos limites padrões de potabilidade. Parte da concentração dos medicamentos ingeridos são excretados e destinados ao esgoto doméstico que, após tratamento, retornam à fonte mantenedora da água de abastecimento da população. O presente trabalho tem por objetivo fundamentar teoricamente por meio de uma revisão bibliográfica, baseada na consulta a artigos científicos selecionados através do banco de dados da Elsevier, um estudo enfatizando micropoluentes, mais precisamente, fármacos da classe dos antibióticos. Concluiu-se que técnicas diferenciadas de preparação de amostras e uso da Cromatografia Líquida são as mais adequadas e indicadas para detectar e quantificar estes componentes, capazes de atingir níveis de limites de detecção na faixa μg/L e que a determinação de micropoluentes é uma área em ascensão, devido à sua complexidade e aos efeitos de sua assimilação no organismo humano serem ainda desconhecidos.
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Vettorello, G., Brandt, V. V., Dallazen, M. C., Kuhn, D., Etgeton, H. P., Spellmeyer, J. G., … Hoehne, L. (2017). MICROPOLUENTES EM ÁGUA – O NOVO DESAFIO EMERGENTE. Caderno Pedagógico, 14(1). https://doi.org/10.22410/issn.1983-0882.v14i1a2017.1410
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