A Bacia de Santos, apesar de uma das principais bacias atualmente no Brasil exploradas devido à importância do pré-sal, possui pouca informação geológica, como registros de poço, sísmica 3D e sísmica 2D de boa qualidade na seção rifte. O presente trabalho visa à integração da análise sismoestratigráfica e proposição de um modelo de evolução tectonoestratigráfica para a seção rifte da bacia. A análise sismoestratigráfica envolveu a interpretação dos refletores, que é a base da identificação das unidades sismoestratigráficas e a caracterização das sismofácies. Como resultado, foi obtida a definição de 16 unidades sismoestratigráficas e quatro sismofácies (incluindo o sag), e o desenvolvimento das cartas cronoestratigráficas de eventos adaptadas para o contexto sísmico. Com base no ajuste do modelo de padrões de empilhamento para mudanças na atividade tectônica, foram delimitados os tratos de sistemas tectônicos de início de rifte, de alta atividade tectônica, de baixa atividade tectônica e o pós-rifte, representado pelo sag. O desenvolvimento de cada um dos tratos respondeu a variações dos fatores controladores das bacias lacustres, interpretado como o balanço relativo entre as taxas de mudanças do espaço de acomodação gerado pela tectônica e o aporte sedimentar influenciado pelo clima.
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RAMIREZ, A. A., KUCHLE, J., ALVARENGA, R. D. S., SCHERER, C., & GOLDBERG, K. (2015). Análise sismoestratigráfica da seção rifte da Bacia de Santos, Brasil. Pesquisas Em Geociências, 42(3), 263. https://doi.org/10.22456/1807-9806.78195
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