Considerando que o ingresso nas instituições universitárias não é experiência comum às/aos travestis e transexuais brasileiras/os, o presente artigo objetiva refletir acerca dos desafios que atravessam o acesso e a permanência das pessoas trans, a partir da experiência da Universidade Federal do Tocantins. Neste aspecto, a pesquisa documental empreendeu uma análise dos dois dispositivos centrais que aparecem como os indicadores mais evidentes da formalização desta população no ambiente universitário: o nome social e o uso autorreferido dos banheiros. Essas questões relacionam-se à adequação do ambiente educacional, à promoção da diversidade sexual e à expressão/identidade de gênero como condição indispensável para garantir o direito à educação às pessoas em condições precárias de vida social, alijadas dos direitos fundamentais e expostas à margem do convívio social. Palavras-Chave: acesso; permanência; universidades; nome social.
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Lacerda, M. C. de, & Almeida, G. (2020). Exclusão “da” e “na” educação superior: os desafios de acesso e permanência para a população trans. Revista Em Pauta, 19(47). https://doi.org/10.12957/rep.2021.56087
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