O climatério é uma realidade nos lares, que independe de classe social, crenças e preceitos religiosos. Objetivou-se analisar a saúde mental de mulheres no climatério através de suas crenças, percepções e enfrentamentos. Trata-se de um estudo transversal de natureza qualitativa desenvolvida com 33 mulheres climatéricas, em dezembro de 2007 e fevereiro de 2012, no Núcleo de Atenção Médica Integrada (NAMI) e no Centro de Saúde Mattos Dourado. Utilizou-se entrevista semiestruturada e observação livre. Com base no modelo de crença em saúde os dados foram agrupados nas categorias: susceptibilidade í doença mental; percepção da mulher quanto í severidade das queixas; benefícios e barreiras encontrados para superar as queixas. Evidenciou-se que a susceptibilidade relacionou-se com as dificuldades mentais, medo, depressão, ansiedade e angústia. Estes problemas também foram identificados como barreiras, pelas mulheres. O risco de morte foi o principal fator percebido como severidade. O apoio da família, dos amigos, dos serviços e da proteção de Deus foram os benefícios relatados. Observamos que as mulheres são susceptíveis í doença, mantêm um nível de severidade com pouca expectativa de melhora, mas buscam recursos que minimizam a gravidade da doença.Palavras-chave: saúde da mulher, climatério, políticas públicas.
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Monte Cunha, F. M. A., & Da Silva, R. M. (2019). Saúde mental de mulheres no climatério: crenças, percepções e enfrentamentos. Enfermagem Brasil, 12(5), 260–265. https://doi.org/10.33233/eb.v12i5.3763
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