Mas, afinal, para quê, então, filosofia? Uma leitura do Górgias de Platão

  • Amaral Filho F
N/ACitations
Citations of this article
8Readers
Mendeley users who have this article in their library.

Abstract

Antes de tudo é preciso dizer que a presente obra – “Mas, afinal, para quê, então, Filosofia: uma leitura do Górgias de Platão” – parte de uma concepção hermenêutica que leva em consideração o estilo literário através do qual Platão nos legou os seus escritos: o diálogo socrático. Obra de literatura e ficção que se assemelha a uma peça teatral. E que, assim sendo, nos impõe uma hermenêutica específica, da qual resulta, em primeiro plano, a necessidade de compreendê-la a partir da sua integralidade orgânica. Assim, tomando a obra como um todo, perseguindo a disposição dos personagens, vemos no transcorrer do texto uma discussão que, ao delimitar a filosofia em contraposição à retórica, acaba por revelar a pergunta fundamental pelo valor da vida ou, ainda melhor, acaba por questionar o modelo de vida que realmente teria valor. Seguindo a linearidade do diálogo, mostram-se os argumentos de Sócrates com seus dialogantes: Polo, Górgias e Cálicles. Mais especificamente, como Sócrates vai impondo a contradição a cada um dos participantes do diálogo, superando, assim, o modelo de vida proposto por eles. Dessa maneira, a obra, tendo o diálogo de Platão como referência, questiona qual seria o modo de vida mais adequado para se viver.

Cite

CITATION STYLE

APA

Amaral Filho, F. dos S. (2018). Mas, afinal, para quê, então, filosofia? Uma leitura do Górgias de Platão. Mas, afinal, para quê, então, filosofia? Uma leitura do Górgias de Platão. Editora UFFS. https://doi.org/10.7476/9788564905887

Register to see more suggestions

Mendeley helps you to discover research relevant for your work.

Already have an account?

Save time finding and organizing research with Mendeley

Sign up for free