A Paralisia Facial Periférica (PFP) provém de uma lesão no VII par craniano (nervo facial), responsável pela inervação de dezessete pares de músculos da face. A fisioterapia faz uso de diversos recursos, dentre eles a eletroestimulação, pois possui a capacidade de produzir contração muscular semelhante às contrações voluntárias. O objetivo deste estudo é realizar uma revisão sistemática sobre a utilização da eletroterapia no tratamento da PFP, assim como discutir a qualidades dos estudos, os principais benefícios, analisar os protocolos de tratamento e sistematizar os efeitos colaterais e/ou adversos. A busca de artigos foi realizada nas seguintes bases de dados: PubMed, SciELO, PEDro, Cochrane, e MedLine, sem restrição de ano e idioma de publicação. Foram considerados para análise somente ensaios clínicos randomizados e parcialmente randomizados, os quais tenham utilizado no protocolo de tratamento a eletroterapia, na PFP, seja no grupo controle ou grupo intervenção. Foram excluídos do estudo duplicatas, pacientes pediátricos e artigos que não especifique o tipo de protocolo utilizado. Dos 4.154 artigos encontrados, quatro artigos foram considerados para esta revisão sistemática. Contudo, esta revisão sistemática apresentou evidências de baixa qualidade para o uso das técnicas; os artigos demonstram o benefício da aplicação da laserterapia (ambos, Laser de Alta Intensidade (LAI) e Laser de Baixa Instensidade (LBI), foram significantes, porém o LAI tem o melhor benefício) e radiofrequência; os protocolos não apresentam dosimetria homogênea e tempo de aplicação, assim como, discordam de sua aplicabilidade; e não há efeitos colaterais na aplicação das técnicas nos pacientes.
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Cruz, J. F. da, Sulzbach, L. L., & Torres, D. da C. (2021). ELETROTERAPIA NO TRATAMENTO DA PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA: REVISÃO SISTEMÁTICA. Centro de Pesquisas Avançadas Em Qualidade de Vida, 1(V13N1), 1–9. https://doi.org/10.36692/v13n1-5r
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