A tecnologia para converter biomassa lignocelulósica em açúcares fermentáveis, para a produção de etanol, vem sendo considerada como uma alternativa promissora, para atender à demanda mundial por combustíveis. Este trabalho analisa o potencial dos resíduos agrícolas, utilizados no Brasil, como fonte de biomassa, para produção de etanol de segunda geração. Dentre os resíduos estudados, a palha da cana-de-açúcar apresenta teor de celulose em torno de 39%, o bagaço de cana 43%, a palha de trigo 35%, a palha de arroz 38% e a pseudocaule da bananeira 46%. Conforme o estudo, com os resíduos de palha de arroz, consegue-se uma elevada conversão de celulose em etanol, algo em torno de 80%, valor bem próximo aos obtidos com resíduos da cana-de-açúcar, que ficam entre 85-89%, os demais resíduos têm conversão em torno de 60% e ambos possuem potencial de produção anual de bioetanol na ordem de bilhões de litros.
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de Moura Nunes, R., Guarda, E. A., Valdés Serra, J. C., & Alves Martins, Á. (2013). Resíduos agroindustriais: potencial de produção do etanol de segunda geração no Brasil. Revista Liberato, 14(22), 135–150. https://doi.org/10.31514/rliberato.2013v14n22.p135
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