O presente artigo propõe-se a pensar a construção das narrativas cinematográficas diaspóricas a partir de dois filmes nacionais realizados no período da retomada (1995) e pós-retomada (2006). Tal análise se dá no âmbito das relações entre os processos de mobilidade e a percepção da subjetividade em contextos de partida e recepção dos coletivos de brasileiros estabelecidos em trânsitos de partida e retorno (in between) como problemática central as interpretações dos sujeitos migratórios em situação de trânsito (expectativas de partida, integração, retorno) e seus desenvolvimentos em duas leituras cinematográficas recentes filmes Terra Estrangeira (Walter Salles e Daniela Thomas, 1995) e Jean Charles (Henrique Goldman, 2009). Paralelamente, o trabalho tem como objetivo maior tentar problematizar a questão contemporânea dos fluxos migratórios e suas representações no cinema, bem como a própria interpretação do fenômeno. Para tanto, enfoca-se na produção cinematográfica brasileira atual pensada junto à mobilidade latino-americana na atualidade.
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Teixeira, R. T. (2016). Cinema, migração e identidades: representações cinematográficas das identidades brasileiras in between contemporâneas. Intexto, 76–96. https://doi.org/10.19132/1807-8583201635.76-96
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