Confiabilidade das informações obtidas de informante secundário em inquéritos de saúde

  • Jardim R
  • Barreto S
  • Giatti L
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Abstract

O uso de informante secundário, recurso utilizado no Brasil, pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, pode ser uma fonte de viés em estudos epidemiológicos. Este estudo objetiva estimar a concordância, confiabilidade, magnitude e direção de vieses, e a influência de algumas co-variáveis na discordância entre informações de 710 pares de informantes primário-secundário. A influência do ponto de vista adotado pelo informante secundário, se própria ou na perspectiva do informante primário, também foi investigada. As variáveis pesquisadas estão relacionadas ao modo de vida, avaliação da saúde, morbidade referida e uso de serviços de saúde. Os resultados mostram, em geral, boa concordância. As características dos informantes secundários associadas estatisticamente à discordância foram: idade mais velha, menores escolaridade e conhecimento sobre a saúde do informante primário. Os adultos discordaram menos sobre a avaliação da saúde dos idosos quando utilizaram a perspectiva dos idosos para responder. Os resultados confirmam a presença de viés ao utilizar o informante secundário para hipertensão e consulta médica.The use of proxy respondents in household surveys can be a source of information bias in epidemiological studies. This study assesses the agreement, reliability, magnitude, and direction of possible biases as well as the influence of proxy characteristics on the disagreements between self-report and proxy reports among 710 pairs of primary-secondary respondents. The influence of the proxy perspective on pair-agreement was also assessed, by comparing proxies' answers using their own perspective and that of primary respondents. Reliability was investigated in relation to lifestyle, health assessment, morbidity, and health care use. In general, the results showed good agreement and reliability. Disagreements were statistically associated with the following characteristics of proxy respondents: older age, lower schooling, and the proxy's knowledge of the primary respondent's health. Adults agreed more in evaluating the health of elderly when they used the elderly primary informant's perspective to respond. The results confirm the presence of bias when proxy respondents are used for hypertension and medical consultations.

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Jardim, R., Barreto, S. M., & Giatti, L. (2010). Confiabilidade das informações obtidas de informante secundário em inquéritos de saúde. Cadernos de Saúde Pública, 26(8), 1537–1548. https://doi.org/10.1590/s0102-311x2010000800008

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