O estudo investigou o poder de predição das variadas estratégias de enfrentamento, incluindo o enfrentamento religioso (ER), escolaridade e condição de saúde (assintomático ou sintomático) em relação ao bem-estar subjetivo (afeto positivo e negativo), em 110 pessoas HIV+, 68,2% das quais eram homens, com idades entre 21 e 60 anos. Os instrumentos incluíram questionários elaborados para o estudo, Escala de Afetos Positivos e Negativos, Escala Modos de Enfrentamento de Problemas e Escala Breve de Enfrentamento Religioso. Análises-padrão de regressão múltipla indicaram que enfrentamento focalizado na emoção (preditor negativo), enfrentamento focalizado no problema e enfrentamento religioso positivo foram preditores do afeto positivo, com 30% de variância explicada. Em relação ao afeto negativo, observou-se contribuição do enfrentamento focalizado na emoção e do enfrentamento focalizado no problema (preditor negativo), totalizando 36% de explicação da variância. Os achados contribuem para melhor compreensão dos possíveis efeitos das diversas modalidades de enfrentamento sobre o bem-estar subjetivo, especialmente em pessoas soropositivas.
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Seidl, E. M. F., & Machado, A. C. A. (2008). Bem-estar psicológico, enfrentamento e lipodistrofia em pessoas vivendo com HIV/AIDS. Psicologia Em Estudo, 13(2). https://doi.org/10.1590/s1413-73722008000200006
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