Muito se tem confundido, nos meios leigos e acadêmicos, a Psicologia humanista com a Psicologia fenomenológico-existencial. Estudantes, autores e profissionais da área de Psicologia, bem como aqueles que procuram ajuda clínica, acreditam tratar-se de idênticas perspectivas, com variações apenas na titulação. Neste artigo, pretendemos colocar em análise essa forma de compreensão, apresentando suas origens histórico-filosóficas, influências e, consequentemente, suas diferenças e singularidades. Embora ambas possam ser chamadas de perspectivas existenciais, diferenciando-se das perspectivas comportamentais e psicodinâmicas, em razão de romperem com qualquer determinismo, guardam diversidades e discordâncias importantes que precisam ser lembradas e resguardadas a fim de que se amplie o conhecimento em Psicologia com maior rigor. Por fim, marcando a diferença essencial entre as perspectivas humanista-existenciais e as fenomenológico-existenciais, retomaremos a afirmativa de Heidegger de que todo o humanismo recai em uma metafísica.
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Feijoo, A. M. L. C., & Mattar, C. M. (2016). Encontros e desencontros nas perspectivas existenciais em psicologia. Psicologia Em Revista, 22(2), 258. https://doi.org/10.5752/p.1678-9523.2016v22n2p258
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