Aquicultura no Nordeste Paraense, Amazônia Oriental, Brasil

  • Almeida Junior C
  • Lobão R
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Introdução A exploração aquícola no Brasil pode ser realizada em território continental ou marítimo, com projeções que apontam ao crescimento da produção em território continental. Isso ocorre devido à disponibilidade de grandes extensões de terra passíveis de serem destinadas ao cultivo e à boa adaptabilidade das espécies destinadas à criação (OLIVEIRA, 2009). A atividade vem se desenvolvendo por meio de planos e políticas públicas que visam à estruturação da cadeia produtiva, de fomentos e políticas de gestão e ordenamento do setor. Nesse âmbito, o governo criou o "Plano Mais Pesca e Aquicultura" que prevê RESUMO: A região Nordeste do Estado do Pará se destaca pelas características ambientais e condições logísticas favoráveis para o desenvolvimento da atividade aquícola. Para subsidiar o governo para políticas públicas, identificou-se e caracterizou-se 107 empreendimentos aquícolas nas microrregiões Bragantina e do Salgado, dos quais 94 são pisciculturas continentais, com área hídrica média de 1,6 hectares, operando em sistema extensivo de policultivos de tambaqui e tilápia, com produtividade média de 2,1 t./ha. As carciniculturas marinhas foram contabilizadas em 05, com área hídrica média de 9,8 hectares, operando em sistema semi-intensivo com monocultivos de camarão marinho, gerando produtividade média de 3,2 t./ha. A produção da aquicultura é influenciada pelos fatores como: escolaridade, sistema de abastecimento, espécies, origem das formas jovens, modalidade de cultivo, formas de venda ou consumo, sistema de cultivo, arraçoamento e principais dificuldades. A atividade contribui com o agronegócio no Estado do Pará, promovendo a inclusão social, com uso de mão de obra familiar e/ou contratada local. Para elevar a produtividade dos empreendimentos, é necessário ao aquicultor realizar um planejamento da produção e comercialização, fortalecendo o mercado com uma oferta regular do produto e agregar valor por meio do processamento do pescado. As políticas públicas devem fomentar estratégias que levem em conta as particularidades de cada região, organizando e capacitando os aquicultores, possibilitar apoio técnico qualificado, disponibilizar capital para o investimento de seus empreendimentos e o desenvolvimento de tecnologias racionais com preocupação de preservação dos recursos naturais. Aquaculture in Northeastern Pará State, eastern Amazon, Brazil ABSTRACT: The Northeast of Pará State stands by environmental characteristics and favorable logistical conditions for the development of aquaculture activity. For the government to subsidize public policies, in the study area were identified and characterized 107 aquacultures in Bragantina and Salgado micro region, in which 94 fish continental farms, with average water area of 1.6 hectares, operating with an extensive polycultures tambaqui and tilapia system, with average yield of 2.1 t./ha. The shrimp-farming were recorded in 05, with average water area of 9.8 hectares, operating under semi-intensive monoculture of white shrimp, generating an average yield of 3.2 t./ ha. Aquaculture production were influenced by factors such as education, water supply system, species, origin of young forms, mode of cultivation, sale or consumption of ways, cropping system, and major feeding difficulties. The activity contributes to the agribusiness in the State of Pará, promoting social inclusion, using family labor and/ or contracted site. To raise the productivity of enterprises, it is necessary to conduct an aquacultor a production planning and marketing, strengthening the market with a regular supply of the product and add value through processing of fish. Public policies should foster strategies that take into account the particularities of each region by organizing and empowering the farmers, enabling qualified technical support, providing capital for investment in their ventures and the development of technologies with rational concern for preserving natural resources.

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Almeida Junior, C. R. M. O., & Lobão, R. A. (2013). Aquicultura no Nordeste Paraense, Amazônia Oriental, Brasil. Boletim Técnico Científico Do CEPNOR, 13(1), 33–42. https://doi.org/10.17080/1676-5664/btcc.v13n1p33-42

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