O bem-estar de animais cativos tem sido extensivamente discutido e estudado, envolvendo tanto a produção e experimentação animal quanto oszoológicos. Animais cativos podem sofrer com a falta de espaço e de estímulos físicos e mentais característicos desse tipo de ambiente. As aves possuem alta capacidade cognitiva, o que as torna muito suscetíveis ao estresse pelo cativeiro. O estresse vivenciado nesse meio pode causar estereotipias, arrancamento de penas, comportamento de bicar grades e paredes e comportamento excessivamente agressivo, indicando baixa qualidade de vida. Devido à preocupação crescente com esses fatores, diversos estudos têm desenvolvido técnicas de avaliação do estresse. Métodos não invasivos como o monitoramento comportamental e aavaliação fisiológica da atividade adrenal através de excretas e penas têm auxiliado os pesquisadores e as instituições a entender os processos associados ao estresse. Esse conhecimento permite uma melhoria na qualidade de vida das aves com práticas corretas de manutenção, âmbito no qual as técnicas de enriquecimento ambiental ganham cada vez mais espaço.
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De Almeida, A. C., & Moreira, N. (2019). GLICOCORTICOIDES, COMPORTAMENTO E ENRIQUECIMENTO AMBIENTAL: AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA EM AVES SILVESTRES CATIVAS. Archives of Veterinary Science, 24(3). https://doi.org/10.5380/avs.v24i3.47726
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