A farmácia hospitalar abriga medicamentos de alto custo, e sua gestão profissionalizada pode garantir a sobrevivência mercadológica dessas instituições e viabilizar o exercício profissional da medicina. O objetivo é apresentar uma proposta de gestão dos estoques de uma farmácia, empregando-se três métodos da manufatura: (1) Padronização, (2) Protocolos e (3) Classificação ABC Este estudo de caso quantitativo utilizou a estatística descritiva simples no processo de gestão de estoques da farmácia de uma instituição hospitalar privada da cidade de Juiz de Fora, Minas Gerais. Coletaram-se dados pré e pós-implementação dos métodos citados, entre janeiro de 2003 e outubro de 2004. Obteve-se redução de 23,07% no número de itens abrigados no estoque; entre esses 271 (32,26%), voltavam-se aos cuidados diretos com o paciente, e apenas 128 desses itens eram medicamentos. A instituição não utilizava a Classificação ABC, e esta mostrou que os produtos da classe A representaram 71 % do valor do estoque, sinalizando diferenciar sua gestão. Conclui-se que os medicamentos representam parcela relevante na composição dos custos hospitalares, o que implica emprego de processos inovadores na gestão da farmácia, com redução dos custos institucionais e democratização do acesso aos serviços de saúde.
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Novaes, M. L. D. O., Simonetti, V. M. M., & Afonso, M. W. (2018). Gestão de suprimentos da farmácia hospitalar com a implantação de métodos gerenciais de insumos utilizados na manufatura. REVISTA PRODUÇÃO E ENGENHARIA, 2(1), 057. https://doi.org/10.18407/issn.1983-9952.2009.v2.n1.p057-068
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