A evasão estudantil no ensino superior é um dos desafios atuais enfrentados não apenas por universidades brasileiras mas de todo o mundo. Este fator tem implicações diretas em termos de desperdícios acadêmicos e socioeconômicos (Silva Filho, Motejunas, Hipólito, & Lobo, 2007). Alguns dados, mesmo que sejam de diferentes anos, ajudam a entender um pouco melhor essa realidade, em especial, a brasileira. Em 2009, o Brasil somou um prejuízo financeiro de aproximadamente R$ 9 bilhões por questões de evasão e obteve uma taxa de evasão média variando entre 22,1% e 28% entre os anos de 2000 e 2009. Essa taxa média significa que um estudante, matriculado em determinado curso, não renovou sua matrícula no ano seguinte — e também não se formou. Assim, por exemplo, a taxa indicada de 28% aconteceu de 2003 para 2004, quando de todos os estudantes matriculados no país em 2003, 28% não se matricularem novamente em 2004 (Nogueira, 2011). É importante dizer que os cursos de Computação estão entre aqueles com maiores índices de evasão. Para ilustrar, no contexto brasileiro, em 2005, aparece em 8º lugar (Silva Filho et al., 2007) e, em 2011, em 3º lugar (Simmas, 2012). Atualmente, os cursos de Engenharia também têm apresentado altos índices. Neste sentido, o objetivo deste trabalho é investigar a evasão do curso de Engenharia de Computação da UEFS de modo a mapear seus índices e suas causas.
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Pagotto Batista, W. (2018). Um Estudo sobre a evasão no curso de Engenharia de Computação da UEFS. Anais Dos Seminários de Iniciação Científica, (20). https://doi.org/10.13102/semic.v0i20.3355
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