O experimento foi realizado no Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa a fim de avaliar o efeito da adição de probióticos sobre a digestibilidade ileal em dietas de frangos de corte. Foram utilizados 400 pintos de corte machos, Cobb 500, de 21 a 31 dias de idade, distribuídos em um delineamento experimental em blocos casualizados, contendo 10 tratamentos em esquema fatorial 5 x 2 (Sem probiótico, com antibiótico e com cepas e concentrações diferentes de Bacillus subtilis) e dois níveis de energia metabolizável: Normal e -100 kcal), com 8 repetições de 5 aves por unidade experimental. Nas três primeiras semanas de vida, com o objetivo de aumentar o desafio sanitário as aves receberam, duas vezes por semana, uma solução de cama reutilizada e água na proporção de 25 g/l durante 8 horas. A adição dos promotores de crescimento acarretou incremento na digestibilidade ileal da matéria seca em média de 6,79 % (67,56 % vs 63,26 %) e aumento da digestibilidade da proteína bruta em 3,64 % (79,45 % vs 76,66 %) sobre a dieta sem o aditivo. A adição de probiótico a base de Bacillus subtilis ou do antibiótico bacitracina metileno dissalicilato nas dietas de frangos de corte em condições de desafio sanitário é eficiente na melhora dos coeficientes de digestibilidade da materia seca e da proteína bruta.
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Luegas, J. P., Albino, J. T., Tabernari, F., Barros, V. M., Pessoa, G. S., & Rostagno, H. S. (2015). Efeito da adição de probióticos na dieta sobre digestibilidade ileal da materia seca e da proteína de frangos de corte. Archivos de Zootecnia, 64(247), 199–204. https://doi.org/10.21071/az.v64i247.410
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